ESTA É A HORA
Caro militante,
Votar é um acto de consciência e é um acto de liberdade e de vontade. Com o seu voto, cada qual manifesta a sua opção, a escolha de um caminho e expressa o seu querer quanto a alternativas que se colocam. É por isso que o voto está no cerne da democracia.
Um partido político, como o nosso, o Movimento para a Democracia, é uma associação de cidadãos e cidadãs livres, que têm a democracia como pedra de toque.
É um partido que nasceu na luta pela democracia contra a tirania da ditadura do partido único que, durante largos anos, foi imposta aos cabo-verdianos. É um partido com História, forjado na luta, que se identifica com a génese da democracia em Cabo Verde.
A força da vontade democrática assim revelada em Cabo Verde foi tão grande que levou o próprio partido da ditadura a aparentar converter-se às regras da democracia.
No entanto, essa aparente conversão mais que justifica que o MpD não abdique da sua natureza de garante da democracia.
Quanto mais forte for o partido democrático, mais sólida é a democracia em Cabo Verde. Por isso,a militância democrática, sendo um direito, é também um dever do cidadão que recusa voltar a sofrer a negação da liberdade.
O MpD foi o primeiro partido cabo-verdiano a decidir escolher o seu líder pelo recurso ao voto directo das
suas bases, dos seus militantes,reforçando assim a sua democracia interna. Perante esta decisão, outros quiseram antecipar-se, imitando o caminho adoptado pelo MpD,circunstância que não altera nem afecta o pioneirismo do nosso partido.
O que está em causa no escrutínio do dia 11 de Outubro?
A afirmação democrática de cada militante quanto à condução do partido. Há uma candidatura que resultou
da decisão de um militante em se propor à liderança, não havendo quem quisesse apresentar-se como alternativa.
O facto parece apontar à existência de consenso quanto à liderança proposta, o que não significa que no partido MpD não existam outros militantes capazes de concorrer à liderança. Felizmente existem.
Perante os problemas que se colocam ao País, entenderam as diferentes sensibilidades coexistentes no MpD
convergir para o suporte de um único candidato, na convicção de que a unidade deveria sobrepor-se ao demais. É importante que cada um de nós não se demita de, pelo seu voto, deixar claro se quer ou não a liderança proposta.
Esta votação, mais do que medir a força do candidato,traduz a força do Movimento para a Democracia que
propõe aos cabo-verdianos uma solução de mais justiça social,mais segurança, menos pobreza, menos desemprego,mais desenvolvimento, melhores condições de vida.
O que está em causa no dia 11 de Outubro? A opção por um rumo diferente para Cabo Verde, a afirmação da inquebrantável força da democracia, a manifestação da inequívoca vontade de construir um futuro melhor para o País.
Conto, pois, com o teu voto no dia 11 de Outubro.
Carlos Veiga
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