sábado, 10 de outubro de 2009

CV:CARTA DE CARLOS VEIGA PARA OS MILITANTES DO MPD


ESTA É A HORA

Caro militante,


Votar é um acto de consciência e é um acto de liberdade e de vontade. Com o seu voto, cada qual manifesta a sua opção, a escolha de um caminho e expressa o seu querer quanto a alternativas que se colocam. É por isso que o voto está no cerne da democracia.


Um partido político, como o nosso, o Movimento para a Democracia, é uma associação de cidadãos e cidadãs livres, que têm a democracia como pedra de toque.
É um partido que nasceu na luta pela democracia contra a tirania da ditadura do partido único que, durante largos anos, foi imposta aos cabo-verdianos. É um partido com História, forjado na luta, que se identifica com a génese da democracia em Cabo Verde.
A força da vontade democrática assim revelada em Cabo Verde foi tão grande que levou o próprio partido da ditadura a aparentar converter-se às regras da democracia.


No entanto, essa aparente conversão mais que justifica que o MpD não abdique da sua natureza de garante da democracia.


Quanto mais forte for o partido democrático, mais sólida é a democracia em Cabo Verde. Por isso,a militância democrática, sendo um direito, é também um dever do cidadão que recusa voltar a sofrer a negação da liberdade.


O MpD foi o primeiro partido cabo-verdiano a decidir escolher o seu líder pelo recurso ao voto directo das



suas bases, dos seus militantes,reforçando assim a sua democracia interna. Perante esta decisão, outros quiseram antecipar-se, imitando o caminho adoptado pelo MpD,circunstância que não altera nem afecta o pioneirismo do nosso partido.


O que está em causa no escrutínio do dia 11 de Outubro?


A afirmação democrática de cada militante quanto à condução do partido. Há uma candidatura que resultou


da decisão de um militante em se propor à liderança, não havendo quem quisesse apresentar-se como alternativa.


O facto parece apontar à existência de consenso quanto à liderança proposta, o que não significa que no partido MpD não existam outros militantes capazes de concorrer à liderança. Felizmente existem.


Perante os problemas que se colocam ao País, entenderam as diferentes sensibilidades coexistentes no MpD


convergir para o suporte de um único candidato, na convicção de que a unidade deveria sobrepor-se ao demais. É importante que cada um de nós não se demita de, pelo seu voto, deixar claro se quer ou não a liderança proposta.


Esta votação, mais do que medir a força do candidato,traduz a força do Movimento para a Democracia que


propõe aos cabo-verdianos uma solução de mais justiça social,mais segurança, menos pobreza, menos desemprego,mais desenvolvimento, melhores condições de vida.


O que está em causa no dia 11 de Outubro? A opção por um rumo diferente para Cabo Verde, a afirmação da inquebrantável força da democracia, a manifestação da inequívoca vontade de construir um futuro melhor para o País.


Conto, pois, com o teu voto no dia 11 de Outubro.


Carlos Veiga

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