No início de uma curta visita a Luanda, Anthony Holmes, ainda no aeroporto de Luanda, enfatizou a vontade do AFRICOM em "aprofundar o seu relacionamento com Angola".
"Os EUA e o AFRICOM têm grande respeito e apreciam o papel que Angola tem desempenhado na região da África Austral e no continente e crescentemente no mundo".
Sublinhando as "extensas relações com Angola", Holmes adiantou que o AFRICOM quer ver estas relações "cada vez mais desenvolvidas, mais profundamente nos domínios em que temos trabalho em conjunto, como o sector energético", e gostaria de "ampliar essa cooperação noutras áreas promissoras para ambos os países". Em particular, e sobre a sua agenda para esta visita, onde vai encontrar-se com o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas e com o ministro da Defesa, disse querer saber "quais são as prioridades dos dirigentes angolanos, na cooperação militar em particular", com o AFRICOM e com os EUA no geral.
"Espero manter conversas que sejam o reflexo do papel que Angola desempenha e do respeito que temos pelo país". Holmes reafirmou a ideia do comando africano dos EUA com sede em Estugarda, "onde vai ficar por vários anos", e sublinhou que "nunca houve conversações com quaisquer países africanos com sentido de deslocalizar a actual sede". Aproveitou para explicar que a presença da sede do AFRICOM em Estugarda "é resultado de um longo historial de relações dos EUA com a Europa deste a segunda guerra mundial. Já decidimos que o comando vai ficar em Estugarda por muitos anos".
Anthony Holmes, é um dos dois comandantes adjuntos do AFRICOM - o único dos comandos norte-americanos com dois adjuntos, um para a área militar e outro para a área civil, que é ocupado por este diplomata sénior da administração de Washington.
OJE/LUSA
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