sábado, 10 de outubro de 2009

DIÁSPORA:Espanha disponibiliza 300 mil euros para aproveitar competências da diáspora


                                                          MARBELLA-ESPANHA

A Espanha já disponibilizou um fundo de 300 mil euros (cerca de 33 mil contos) para a realização de um estudo sobre as capacidades da diáspora cabo-verdiana naquele país, com vista a aproveitar as suas competências em prol do desenvolvimento do arquipélago.
A informação foi avançada à Inforpress pelo embaixador Manuel Villavieja, explicando que se trata da primeira acção que aquele país hispânico desenvolve no quadro do acordo de mobilidade com Cabo Verde, um dos pilares da Parceria Especial Cabo Verde/União Europeia.
“A nível da mobilidade Espanha já proporciona assistência para detectar as capacidades dos cabo-verdianos na diáspora e traze-las para cá (Cabo Verde) para apoiarem com as suas competências no desenvolvimento do país”, precisou o diplomata.
Aliás, Manuel Villavieja garante que o apoio do seu país às ilhas no âmbito da Parceria Especial vai aumentar com a presidência espanhola da União Europeia, a iniciar no primeiro semestre de 2010.
Com esta presidência, segundo o diplomata, África será a prioridade, sobretudo Cabo Verde, pelas relações existentes entre os dois países em domínios vários, e porque é “a nossa fronteira para o Sul”, remata.
A Espanha abriu a sua representação diplomata em Cabo Verde em 2007. Volvidos dois anos, segundo o embaixador, houve um “aumento exponencial das relações entre os dois países”.
A próxima Comissão Mista Espanha/Cabo Verde reúne-se, em Março de 2010, para delinear novas áreas de cooperação, atendendo à novas realidades e necessidades do arquipélago.
Cabo Verde deverá abrir, no decorrer do próximo ano, a sua embaixada em Espanha, país que comemora a 12 de Outubro o seu Dia Nacional.
O governo espanhol já anunciou que o país vai aproveitar a presidência da União Europeia, no primeiro semestre de 2010, para impulsionar um pacto europeu para o emprego de qualidade.
Esta iniciativa vai ao encontro das recomendações feitas pelas Nações Unidas no relatório de Desenvolvimento Humano recentemente divulgado, segundo o qual permitir a migração, tanto dentro como para fora de fronteiras – poderá aumentar a liberdade das pessoas e melhorar as vidas de milhões de indivíduos em todo o mundo.
INFORPRESS.CV

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