Em entrevista à Agência Cabo-verdiana de Notícias, José Rodrigues sublinhou que graças aos investimentos efectuados, a situação financeira actual da empresa é diferente da encontrada há três anos.
"A empresa tem uma situação financeira estável. Neste momento, tem disponível no banco 32 mil contos", indicou José Rodrigues, anotando que se trata de uma situação diferente de quando assumiu a direcção, em que além das dívidas herdadas, a empresa não tinha recursos para pagar o salário do pessoal.
Conforme explicou José Rodrigues, a Aguabrava liquidou a dívida para com a Electra no valor de 13 mil contos e pagou a indemnização aos ex-directores da empresa em mais de 12 mil contos. "Não fossem estas circunstâncias a situação estaria bem melhor", precisou.
A capacidade de cobrança da Aguabrava, segundo o seu director-delegado, é de 99,25%, uma média de 10.100 contos/mensais, contrariamente à capacidade de há três anos em que a média era de cinco mil contos.
Em termos de ligações domiciliárias, a empresa passou dos quatro mil para mais de sete mil ligações actuais, correspondente a 75% da população das ilhas do Fogo e Brava.
Com fundos próprios, a Aguabrava está a fazer investimentos na Brava, na reabilitação e equipamento de um espaço cedido pela Câmara Municipal para instalação da sua sede regional, no valor de mais de sete mil contos. A empresa vai também criar a sua sede regional nos Mosteiros.
Por outro lado, a direcção da empresa está a estudar a hipótese de reduzir a tarifa para indústria e turismo porque entende que a água é um factor de produção muito importante, contribuindo, assim, para que a ilha torne mais competitiva.
Esta e outras propostas que estão em estudo deverão ser apresentadas ao conselho directivo da empresa, que integra os presidentes das Câmaras Municipais da região Fogo/Brava para decisão.
OJE/INFORPRESS
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