Israel aprovou a construção de um novo muro, desta vez na fronteira com o Egito. Desta forma, Israel pretende aumentar o controle sobre a entrada de imigrantes sem documentos e extremistas no país. O projeto se realizará nos próximos dois anos, a um custo de 270 milhões de dólares.
O muro será formado por diferentes seções, uma próxima à cidade de Eliat, e outra em uma ponta da Faixa de Gaza, onde coincidem as fronteiras de Israel e Egito. O objetivo principal seria conter o fluxo de imigrantes provenientes de Eritreia, Etiópia e Sudão.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou em um comunicado: “Tomei a decisão de fechar a fronteira sul de Israel aos ilegais e terroristas. Esta é uma decisão estratégica para garantir o caráter judio e democrático de Israel.”
O Egito disse que não havia sido informado do projeto, mas que não tinha objeções, desde que o muro seja construído em território israelense. Também manifestou sua intenção de conter o tráfico de pessoas.
Direito internacional
Além do muro no sul, Israel também está construindo outro no território ocupado na Cisjordânia, alegando a necessidade de proteger cidadãos israelenses de ataques por parte de militantes palestinos. Os palestinos consideram esta manobra como uma tomada ilícita de território.
A situação em Jerusalém leste não é menos precária. O município de Jerusalém aprovou a construção de um bairro para abrigar 24 famílias de colonos muito perto do Monte das Oliveiras, violando assim o direito internacional, que proíbe o assentamento de população civil em territórios ocupados. Na semana passada, o governo de Netanyahu já havia aprovado a construção de outras 700 moradias nos arredores de Jerusalém.
Israel ignorou as críticas provenientes tanto de Washington como de Bruxelas. E a experiência demonstra que tais condenações não passam de palavras; Israel não sofre nenhuma consequência e continua com sua política do ‘fato consumado’.
Desta maneira, a possibilidade de que se reiniciem as negociações com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, parece cada vez mais remota. Israel não se mostra disposto a cumprir com as predisposições básicas para o diálogo: parar por completo a edificação em territórios ocupados e respeitar o direito internacional.
RNW
AMARAS AO SENHOR DEUS,DE TODO O TEU CORAÇÃO,DE TODO O TEU ENTENDIMENTO,DE TODAS AS TUAS FORÇAS,E AO TEU PROXIMO COMO A TI MESMO.(MANDAMENTOS DO SENHOR.)
ResponderEliminarO MURO DE ISRAEL E MUITO IMPORTANTE PARA OS ISRAELITAS
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