CV:MPD: “FALHANÇO DAS POLÍTICAS DO PAICV COLOCOU CABO VERDE NA PIOR POSIÇÃO DE SEMPRE”

Elísio Freire disse ainda que os Governos são avaliados pelo cumprimento dos objectivos traçados, afirmando que o PAICV traçou como objectivo, reduzir o desemprego para um dígito e aumentar o crescimento par dois dígitos, objectivos esses que não foram alcançados...


PRAIA- O Movimento para a Democracia (MpD) considera que os dados do relatório publicado nesta segunda-feira pelo PNUD e que dá conta de uma descida de 19 posições de Cabo Verde no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano não pode ser explicada com a entrada de novos países na lista como pretendeu dizer a Ministra Jandira Hopffer Almada.
“Isto demonstra claramente que o país caiu em termos de competição interna, nos principais indicadores de desenvolvimento humano, das empresas, das pessoas, no desenvolvimento, na circulação de capital”, explica o MpD, reafirmando que a desculpa do Governo não cola. “E os outros países que cresceram 15, 20 posições no ranking. Como é que o Governo explica isso. Por exemplo, a nível das reformas económicas, o Ruanda, um país em permanente conflito avançou imenso e Cabo Verde não consegue isso…com estabilidade e índices de boa governança?”, questiona Fernando Elísio Freire.
O líder parlamentar do MpD aproveita para mostrar ao Governo de José Maria Neves que a descida da 102.ª para 121.ª posição no ranking não é só o pior resultado alcançado pelo nosso país, mas demonstra também o falhanço na governação.
“As políticas económicas e sociais do Governo tiveram como consequência a pior classificação de Cabo Verde no IDH e para agravar ainda mais a situação é a pior posição no que tange a criação de ambiente de negócios”, sustenta Fernando Elísio Freire, frisando que o país tem neste momento a pior taxa de desemprego dos últimos 15 anos. “São esses os resultados da governação do PAICV”.
Elísio Freire disse ainda que os Governos são avaliados pelo cumprimento dos objectivos traçados, afirmando que o PAICV traçou como objectivo, reduzir o desemprego para um dígito e aumentar o crescimento par dois dígitos, objectivos esses que não foram alcançados.
“Os resultados dos Governos não são avaliados pela capacidade de fazer propaganda enganosa ou capacidade de vender ilusões”, explica, mas sim, “pelos objectivos traçados para o crescimento e para a diminuição do desemprego”, conclui o líder da bancada ventoinha no Parlamento.
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