Com o Tratado de Lisboa aprovado por uma margem de 67 por cento dos irlandeses, a corrida ao novo cargo de presidente permanente da União Europeia está no auge. O ex-primeiro-ministro britânico continua a somar pontos entre os líderes europeus.
Tony Blair oderá ver ainda neste mês o seu nome escolhido para estrear a principal inovação no modelo de governação da UE trazida pelo Tratado de Lisboa, cujo processo de ratificação continua à espera da assinatura final dos presidentes da polónia e da República Checa, ambos eurocépticos. Blair conta com importantes apoios, mas deverá enfrentar uma forte oposição, vinda sobretudo de sectores políticos franceses e alemães.
Outros nomes, como os de Jan Peter Balkenende,primeiro-ministro holandês, e de Paavo Lipponen, ex-primeiro-ministro da Finlândia são apontados para o novo cargo. Uma cimeira extraordinária está marcada para Bruxelas para os dias 29 e 30 para escolher o novo presidente da UE e o novo «ministro» europeu dos Negócios Estrangeiros – escolhas que terão impacto na composição da nova Comissão Europeia de Durão Barroso.
O Tratado de Lisboa, a ser ratificado pela Polónia e pela República Checa, prevê a criação do cargo de presidente da Europa, com um mandato de dois anos e meio e passível de uma reeleição.
JORNALDIGITAL.COM
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