BANCO DSB É O PRINCIPAL PATROCINADOR DA EQUIPA DO AZ ONDE JOGA O CABO VERDIANO DAVID MENDES DA SILVA
O Tribunal de Amesterdão decretou a falência do banco holandês DSB, colocado a 12 de Outubro sob a sua protecção após uma corrida dos clientes ao levantamento de depósitos.
O Tribunal de Amesterdão decretou a falência do banco holandês DSB, colocado a 12 de Outubro sob a sua protecção após uma corrida dos clientes ao levantamento de depósitos.
"O tribunal concluiu que tudo foi tentado para que o DSB sobreviva e que não já há perspectiva de salvação. O tribunal decretou por estas razões a falência do DSB Bank", indica o tribunal num comunicado.
A pedido do banco central holandês - o DNB - , o DSB fora colocado a 12 de Outubro sob a protecção do Tribunal de Amesterdão. Todos os activos e passivos foram congelados e dois administradores independentes foram nomeados. Estes tinham pedido na quarta-feira ao tribunal que declarasse, na ausência de interessados na sua retoma, a falência do banco, especializado em créditos aos particulares.
O DSB obtivera na sexta-feira mais um adiamento do prazo para encontrar um comprador, mas as negociações em curso com um candidato norte-americano fracassaram no domingo à noite.
O ministério holandês das Finanças afirma esta segunda-feira em comunicado que as negociações com o potencial comprador chegaram no domingo a um plano "insuficientemente realista" que implicava uma injecção de capitais de 200 milhões de euros, 100 milhões dos quais do Estado holandês. Este plano não garantia um regresso à solvabilidade, segundo o ministério, que não quis socorrer o banco.
De acordo com o banco central da Holanda, os clientes do DSB tinham retirado nos primeiros dez dias de Outubro cerca de 600 milhões de euros, o equivalente a um sexto do total dos depósitos.
O DSB, que conta entre 350 a 400.000 contas bancárias e emprega 2.000 pessoas, foi posto em causa pelos seus métodos agressivos de venda de créditos imobiliários e ao consumo e de seguros de vida.
Segundo o sindicato De Unie, 1.300 empregados encontram-se hoje sem emprego após a falência do banco, 700 funcionários serão mantidos algum tempo ainda para liquidar as actividades do DSB.
Lusa/Oje
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