No meio dos escombros e quando já não esperavam encontrar sobreviventes do violento sismo que matou mais de mil pessoas na ilha indonésia de Sumatra, segundo dados da ONU, as equipas de socorro encontraram Ratna Kurnia Sari, uma estudante de 20 anos, que sobreviveu 40 horas debaixo dos destroços da destruição em Padang.
Ratna Kurnia Sari tem dificuldade em andar e as roupas que traz no corpo estão cheias de poeira, mas a estudante de 20 anos sabe que, no meio da desgraça, teve muita sorte: sobreviveu na ruínas da sua escola em Padang onde ficou soterrada dois dias. A poucos metros dela, uma outra mulher de 20 anos, Nopa Labianawho, chama freneticamente pela equipa de salvamento. Para chegar a ela, é preciso levantar os blocos de cimento e a terra da escola que ruiu. Como houve para Ratna, ainda há esperança para Nopa. O soldado Ali Muzer não esconde a satisfação ao fim de horas de esforço a debelar as ruínas da escola onde Ratna se encontrava. “Tirei-a dali. Ela está consciente. Está apenas ferida numa perna”, disse. Os salvadores trabalham contra o tempo, com poucos meios e debaixo da forte pressão das famílias de desaparecidos. “Penso que conseguiremos salvar as duas”, afirmou Mas Rizal Rabis, um bombeiro de 30 anos que passou toda a noite junto às ruínas da escola, referindo-se ao caso de Nopa depois de Ratna ter sido salva. Estavam as duas num grupo de 15 estudantes e uma professora que se encontravam na escola no momento forte abalo.
O sismo, cujo epicentro foi a cerca de 50 quilómetros da costa e da cidade de Padang, teve uma intensidade de 7,6 graus na escala de Richter e deixou um rasto de destruição e desolação.
A ONU diz que pelo menos 1100 pessoas terão sucumbido ao terramoto de quarta-feira. As autoridades indonésias falam em pelo menos 777 vítimas mas admitindo que poderão vir a ser “milhares”. “Pensamos que milhares de pessoas terão morrido”, disse à AFP o chefe do gabinete de crise do Ministério indonésio da Saúde, Rustam Pakaya.
Indonésia pede ajuda internacional para vítimas do terremoto de Sumatra
O governo da Indonésia reivindicou nesta sexta-feira (2) ajuda internacional para as vítimas do terremoto."Necessitamos ajuda dos países estrangeiros para que mandem trabalhadores de resgate qualificados e equipamento moderno", explicou a ministra da Saúde indonésia, Siti Fadilah Supari.
Os governos de Austrália, Coreia do Sul e Japão, entre outros, devem enviar à região afetada pessoal especialista em situações de emergência. A prioridade é localizar sobreviventes soterrados.
PÚBLICO.PT/GLOBO.COM
Ratna Kurnia Sari tem dificuldade em andar e as roupas que traz no corpo estão cheias de poeira, mas a estudante de 20 anos sabe que, no meio da desgraça, teve muita sorte: sobreviveu na ruínas da sua escola em Padang onde ficou soterrada dois dias. A poucos metros dela, uma outra mulher de 20 anos, Nopa Labianawho, chama freneticamente pela equipa de salvamento. Para chegar a ela, é preciso levantar os blocos de cimento e a terra da escola que ruiu. Como houve para Ratna, ainda há esperança para Nopa. O soldado Ali Muzer não esconde a satisfação ao fim de horas de esforço a debelar as ruínas da escola onde Ratna se encontrava. “Tirei-a dali. Ela está consciente. Está apenas ferida numa perna”, disse. Os salvadores trabalham contra o tempo, com poucos meios e debaixo da forte pressão das famílias de desaparecidos. “Penso que conseguiremos salvar as duas”, afirmou Mas Rizal Rabis, um bombeiro de 30 anos que passou toda a noite junto às ruínas da escola, referindo-se ao caso de Nopa depois de Ratna ter sido salva. Estavam as duas num grupo de 15 estudantes e uma professora que se encontravam na escola no momento forte abalo.
O sismo, cujo epicentro foi a cerca de 50 quilómetros da costa e da cidade de Padang, teve uma intensidade de 7,6 graus na escala de Richter e deixou um rasto de destruição e desolação.
A ONU diz que pelo menos 1100 pessoas terão sucumbido ao terramoto de quarta-feira. As autoridades indonésias falam em pelo menos 777 vítimas mas admitindo que poderão vir a ser “milhares”. “Pensamos que milhares de pessoas terão morrido”, disse à AFP o chefe do gabinete de crise do Ministério indonésio da Saúde, Rustam Pakaya.
Indonésia pede ajuda internacional para vítimas do terremoto de Sumatra
O governo da Indonésia reivindicou nesta sexta-feira (2) ajuda internacional para as vítimas do terremoto."Necessitamos ajuda dos países estrangeiros para que mandem trabalhadores de resgate qualificados e equipamento moderno", explicou a ministra da Saúde indonésia, Siti Fadilah Supari.
Os governos de Austrália, Coreia do Sul e Japão, entre outros, devem enviar à região afetada pessoal especialista em situações de emergência. A prioridade é localizar sobreviventes soterrados.
PÚBLICO.PT/GLOBO.COM
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentar com elegância e com respeito para o próximo.