COPENHAGUE-Como era de se esperar, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a primeira-dama do país, Michelle Obama, foram os principais pilares da apresentação da candidatura de Chicago à sede dos Jogos Olímpicos de 2016, nesta sexta-feira, no auditório Bella Center, em Copenhague. Enquanto Michelle apelou para o lado emocional, citando a doença de seu falecido pai e a paixão dele por esportes para falar da importância dos Jogos Paraolímpicos, Obama ressaltou ser um apaixonado pelas Olimpiadas e que gostaria muito de receber o evento perto de onde mora.- Peço que vocês votem em Chicago. Se fizerem isso eu garanto que Chicago e os Estados Unidos deixarão o mundo orgulhoso - disse.
O presidente americano destacou que Chicago é a cidade mais americana de todas e que reúne entre seus moradores pessoas das mais diversas etnias: - Há cerca de um ano, numa noite de novembro, milhares de pessoas de vários lugares do mundo se juntaram em Chicago para acompanhar o resultado das eleições para presente dos Estados Unidos.
O interesse não era em mim individualmente, mas no que representava a nossa diversidade, o que ela poderia ser de fundamental para a sustentação do trabalho para que possamos viver de forma pródiga. Esse trabalho está longe de terminar, mas começou com força e gostaria de andar poucas quadras da minha casa com minhas filhas e minha mulher e dar as boas-vindas ao mundo para o nosso bairro. Cada vez mais as pessoas estão se juntando e chegando a Chicago. Com os Jogos teremos uma grande oportunidade pela união das nações e aumentar nosso potencial como povo. Gostaria de dar as boas-vindas ao mundo no coração da América - disse Obama, que ao fim da apresentaçao recebeu do COI um diploma por sua contribuição à divulgação do desporto.
Obama acrescentou que criou raízes em Chicago. A exemplo de sua mulher, ele também citou o pai. Segundo o presidente dos EUA, seu pai serve de exemplo de como seu país é aberto ao mundo: - Eu nasci no Havaí, morei na indonésia, então não tive raízes definidas. Fui para Chicago e conheci as ruas, trabalhei com homens e mulheres, branco, negro, latinos, asiáticos e pessoas de todas as religiões. Descobri que é a cidade mais americana de todas, onde cidadãos de mais de cem nações estão presentes, em cada vizinhança, cada uma com caracteristica única. Mas todos fazem parte de uma cidade, onde encontrei a minha casa. Chicago é o lugar onde celebramos nossas diferenças e também nossas coisas em comum, com festivais e eventos esportivos, onde milhões de pessoas estranhas umas às outras se abraçam para celebrar uma vitória no esporte. O presidente americano disse também que Chicago tem todas as características do espírito olímpico e que gostaria de sair de casa com a família e dar "bom dia" para todo o mundo.
Michelle faz apelo emocional
Antes de Obama, a primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, discursou usando a doença que seu pai, um apaixonado pelo desporto, segundo ela, teve antes dos 30 anos para destacar a importância dos Jogos Paraolímpicos. Michelle começou falando que quando criança sonhava ser como os grandes desportistas. Segundo Michelle, está é a chance de Chicago, sua cidade-natal, ser iluminada pelas luzes dos Jogos. - Estou honrada por estar aqui. Nasci e fui criada no sul de Chicago, não muito longe de onde os Jogos serão abertos e encerrados. O desporto sempre uniu nossa comunidade - disse. Depois fez uma ode ao seu pai e aos Jogos Paraolimpicos: - O desporto foi um dom que compartilhei com meu pai. As minhas principais lembranças dos Jogos são torcer por Olga Korbut (ginasta) e Carl Lewis (atleta). Estou pedindo para vocês escolherem Chicago, para escolherem a América, não apenas como primeira-dama dos Estados Unidos, não só como mãe de duas jovens meninas, mas estou pedindo como uma filha. Meu pai teria muito orgulho de ver esses Jogos em Chicago, significaria muito mais para ele, que com pouco menos de 30 anos teve esclerose múltipla. Mesmo com auxílio de muletas ele nunca parou de brincar com a gente e nos ensinou as raízes fundamentais dos Jogos, o objetivo de ter a honra de jogar de forma digna. Meu pai não viveu para ver os Jogos Paraolímpicos com a força que têm hoje, isso daria a ele muito orgulho.
A apresentação de Chicago começou às, com uma explanação da porta-voz da candidatura, Anita Franz, dizendo que as Olimpíadas transformariam a cidade em um grande "playground". Também falaram o novo presidente do Comitê Olímpico americano, Lawrence Probst, e o prefeito de Chicago, Richard Daley, que citou Jesse Owens como exemplo de um afro-americano que saiu de Chicago para mostrar em Berlim, em 1936, durante o período da Alemanha nazista, que os Jogos Olímpicos representam esperança e justiça.
Também se pronunciaram Patrick Ryan, presidente do Comitê Organizador de Chicago; Doug Arnot, arquiteto do Comitê dos Estados Unidos, que prometeu uma Olimpíada sustentável, e Robert Ctvrtlik, ex-jogador de vôlei, campeão olímpico em 1988 (Seul) e Mundial em 1986 (França). Ctvrtlik disse que as universidades da cidade mostram que a Olimpíada será voltada para os jovens e a educação do país.
Durante a apresentação de Chicago, alguns vídeos foram exibidos, o primeiro apresentando a cidade como a Casa do Blues, e fazendo referência ao bronze, à prata e ao ouro em monumentos. Vários clips mostraram depoimentos de jovens e crianças sobre a vontade de ver as Olimpíadas em Chicago. Curiosamente, um clip foi apresentado com o som de uma música do U2, uma banda irlandesa, ao fundo.
Michelle faz apelo emocional
Antes de Obama, a primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, discursou usando a doença que seu pai, um apaixonado pelo desporto, segundo ela, teve antes dos 30 anos para destacar a importância dos Jogos Paraolímpicos. Michelle começou falando que quando criança sonhava ser como os grandes desportistas. Segundo Michelle, está é a chance de Chicago, sua cidade-natal, ser iluminada pelas luzes dos Jogos. - Estou honrada por estar aqui. Nasci e fui criada no sul de Chicago, não muito longe de onde os Jogos serão abertos e encerrados. O desporto sempre uniu nossa comunidade - disse. Depois fez uma ode ao seu pai e aos Jogos Paraolimpicos: - O desporto foi um dom que compartilhei com meu pai. As minhas principais lembranças dos Jogos são torcer por Olga Korbut (ginasta) e Carl Lewis (atleta). Estou pedindo para vocês escolherem Chicago, para escolherem a América, não apenas como primeira-dama dos Estados Unidos, não só como mãe de duas jovens meninas, mas estou pedindo como uma filha. Meu pai teria muito orgulho de ver esses Jogos em Chicago, significaria muito mais para ele, que com pouco menos de 30 anos teve esclerose múltipla. Mesmo com auxílio de muletas ele nunca parou de brincar com a gente e nos ensinou as raízes fundamentais dos Jogos, o objetivo de ter a honra de jogar de forma digna. Meu pai não viveu para ver os Jogos Paraolímpicos com a força que têm hoje, isso daria a ele muito orgulho.
A apresentação de Chicago começou às, com uma explanação da porta-voz da candidatura, Anita Franz, dizendo que as Olimpíadas transformariam a cidade em um grande "playground". Também falaram o novo presidente do Comitê Olímpico americano, Lawrence Probst, e o prefeito de Chicago, Richard Daley, que citou Jesse Owens como exemplo de um afro-americano que saiu de Chicago para mostrar em Berlim, em 1936, durante o período da Alemanha nazista, que os Jogos Olímpicos representam esperança e justiça.
Também se pronunciaram Patrick Ryan, presidente do Comitê Organizador de Chicago; Doug Arnot, arquiteto do Comitê dos Estados Unidos, que prometeu uma Olimpíada sustentável, e Robert Ctvrtlik, ex-jogador de vôlei, campeão olímpico em 1988 (Seul) e Mundial em 1986 (França). Ctvrtlik disse que as universidades da cidade mostram que a Olimpíada será voltada para os jovens e a educação do país.
Durante a apresentação de Chicago, alguns vídeos foram exibidos, o primeiro apresentando a cidade como a Casa do Blues, e fazendo referência ao bronze, à prata e ao ouro em monumentos. Vários clips mostraram depoimentos de jovens e crianças sobre a vontade de ver as Olimpíadas em Chicago. Curiosamente, um clip foi apresentado com o som de uma música do U2, uma banda irlandesa, ao fundo.
GLOBOESPORTE.COM-Por Rafael Maranhão
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