MADRID-Reuniram-se ontem em Madrid mais de 40 especialistas e activistas da Internet para discutir as consequências do projecto de lei aprovado na sexta-feira pelo Conselho de Ministros espanhol, que prevê o bloqueio de páginas de Internet que permitam descargas ilegais de conteúdos (música, filmes, videojogos, livros).
A medida, vista com bons olhos pelos autores e produtores, foi alvo de violentas críticas, sobretudo na Internet, sendo repetido até à exaustão o facto de afectar os direitos fundamentais e a liberdade na Internet.
Especialistas em Internet, juristas especializados em direitos de autor, bloguers, criadores e organizações de utilizadores tentaram ontem na capital espanhola encontrar uma posição comum sobre a lei antipirataria proposta pelo Governo de Zapatero. Segundo a edição online do El Mundo, os participantes na reunião consideram que ainda é cedo para apresentar uma resposta em concreto, pois o texto final ainda não foi aprovado.
Face às reacções que o projecto de lei provocou, a ministra da Cultura, Ángeles González-Sinde, falou à EFE, agência noticiosa espanhola, esclarecendo que a iniciativa legislativa poderá afectar "entre 100 a 200 páginas onde é possível fazer descargas ilegais, não tendo como objectivo fechar blogues pessoais".
DN.PT
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