O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, retirou as isenções tarifárias que eram atribuídas a Cabo Verde, no quadro do Sistema Generalizado de Preferências (Generalized System of Preferences – GSP) para países menos desenvolvidos. A medida enquadra-se na renovação por mais um ano do Sistema Generalizado de Preferências e entrou em vigor no dia 1 de Janeiro deste ano. Segundo a Visaonews, “a graduação do arquipélago para países de rendimento médio” foi o argumento que o presidente dos EUA utilizou para a retirada dos benefícios ao nosso país. É que, de acordo com dados do Banco Mundial, o PIB de Cabo Verde passou de US$ 976 para US$ 3,855.
Além de Cabo Verde, foram retirados benefícios à Guiné Equatorial, à Croácia e Trinidade Tobago. A Guiné Equatorial, segundo o Banco Mundial, passou a país de “alto rendimento”.
De acordo com especialistas ouvidos pela Visaonews, a medida não terá grandes efeitos para a economia de Cabo Verde que entre Janeiro e Outubro de 2009 exportou apenas US$14 mil para os Estados Unidos.
As isenções tarifárias foram criadas pela Lei de Oportunidades e de Crescimento Económico em África, também conhecida como AGOA, iniciativa considerada fulcral nas relações comerciais entre os Estados Unidos e a África subsaariana.
A AGOA foi instituída em 2000 pelo então presidente americano, Bill Clinton, com o propósito de expandir os benefícios de um programa de preferências nas relações comerciais da administração americana. A elegibilidade de um dado país ao programa, esteve na altura condicionada a critérios da boa governação.
ASEMANA.CV
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