PRAIA-Já estão definidas algumas das novas colocações diplomáticas de Cabo Verde no mundo. Jorge Tolentino muda de Berlim para Madrid, e o actual inspector-geral dos Negócios Estrangeiros, Francisco Veiga, é o novo embaixador em Dakar. Maria de Jesus Mascarenhas (Bruxelas) e Severino Almeida (Adis-Abeba) são outras novidades do Palácio das Comunidades neste final de 2009.A diplomacia cabo-verdiana vai começar 2010 com mudanças nalgumas das suas missões espalhadas pelo mundo. De regresso à casa, depois de oito anos no Senegal, encontra-se Raul Barbosa, que traz na bagagem a mais alta condecoração do Estado senegalês, conferida pelo presidente Abdoulaye Wade. O substituto de Barbosa é Francisco Veiga, actual inspector-geral do MNECC.
Jorge Tolentino Araújo, actualmente em Berlim, é o diplomata escolhido para ser o primeiro embaixador residente da cidade da Praia em Madrid. Cabo Verde responde assim, com a mesma moeda, à existência há pelo menos três anos de uma embaixada espanhola, a cargo de Manuel José Villavieja.
A “dança dos diplomatas” prossegue, entretanto, com outros nomes. Maria de Jesus Mascarenhas, até há bem pouco tempo cônsul-geral em Boston, vai substituir Fernando Wahnon em Bruxelas. No lugar de Mascarenhas, em Boston, encontra-se já Pedro Graciano. Wahnon, por seu turno, disputou há um mês o cargo de presidente dos ACP/UE e perdeu.
Por fim, ao que este jornal conseguiu também saber, o “veterano” Severino Almeida deverá ser designado embaixador não-residente em Adis Abeba, cargo que acumulará com o de representante de Cabo Verde junto da União Africana.
Ao que este jornal apurou, 2010 deverá registar várias outras mudanças a nível da representação externa de Cabo Verde. De acordo com a nossa fonte, neste momento vários são os embaixadores e outros diplomatas que já acumulam há muitos anos no exterior sem o necessário e sempre revigorante banho nas raízes, pelo que, por norma, devem regressar à sede. Nesta situação encontram-se Crispina Gomes (Havana) e José Armando Duarte (Paris), por exemplo.
Este novo ano poderá ainda assistir ao aparecimento de mais uma ou duas embaixadas de Cabo Verde no exterior. Uma em Trípoli, já que a Líbia está prestes a instalar a sua missão permanente na Cidade da Praia. Uma outra capital de que se tem falado como muito bem posicionada para receber uma das próximas embaixadas de Cabo Verde é o Luxemburgo. Assim, os elevados níveis das relações bilaterais e preferenciais existentes entre Cabo Verde e esse grão-ducado explicariam também uma embaixada preferencial neste pequeno país do Benelux, tido como um dos mais importantes aliados destas ilhas na Europa.
ASEMANA.CV
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