LUANDA-O petróleo está no centro das relações económicas bilaterais entre Angola e os EUA, com duas petrolíferas norte-americanas a operar poços que representam cerca de metade das exportações angolanas de petróleo em rama.
Segundo dados da Administração para a Informação Energética, organismo estatístico de Washington para o sector, o Bloco 15 ("off-shore" do Soyo), representa perto de 30% da produção angolana, e é operado pelo "gigante" norte-americano ExxonMobil, através da subsidiária Esso, com uma participação de 40% no consórcio.
A também norte-americana Chevron opera o Bloco 0 (Cabinda), de onde sai aproximadamente 20% da produção angolana, tendo como parceiros a Sonangol, a TotalFinaElf e a ENI-Agip
É ainda a Chevron que opera o Bloco 14, o primeiro de águas ultraprofundas a entrar em produção (105 mil barris em 2006).
Em Angola opera a também norte-americana Marathon, que recentemente chegou a acordo com duas petrolíferas chinesas - Sinopec e CNOOC - para vender por 1,2 mil milhões de dólares 20% da sua participação no Bloco 32, considerado "altamente promissor" nos trabalhos de prospecção já realizados.
De acordo com a Bloomberg, o negócio contava ainda com o interesse da indiana ONGC e da brasileira Petrobras.
Angola é o sexto maior fornecedor petrolífero dos EUA, sendo a venda da Marathon emblemática da sobreposição dos interesses norte-americanos com os da China.
O gigante asiático já tem em Angola o seu principal fornecedor petrolífero africano - 599 milhões de barris em 2008, no valor de 59,9 mil milhões de dólares, segundo dados da Agência Internacional de Energia.
"As exportações para os países asiáticos cresceram rapidamente nos últimos anos, particularmente para a China (...) A Sonangol e a Sinopec vão também estar atentas a futuras concessões, particularmente nos 23 blocos na Bacia do Kwanza e áreas abandonadas dos blocos 15, 17 e 18", refere a Administração para a Informação Energética norte-americana.
Juntos, EUA e China recebem actualmente 90% das exportações petrolíferas angolanas, que por sua vez contribuem com mais de 80% do PIB e 83% das receitas do Estado (2008).
Segundo dados da Administração para a Informação Energética, organismo estatístico de Washington para o sector, o Bloco 15 ("off-shore" do Soyo), representa perto de 30% da produção angolana, e é operado pelo "gigante" norte-americano ExxonMobil, através da subsidiária Esso, com uma participação de 40% no consórcio.
A também norte-americana Chevron opera o Bloco 0 (Cabinda), de onde sai aproximadamente 20% da produção angolana, tendo como parceiros a Sonangol, a TotalFinaElf e a ENI-Agip
É ainda a Chevron que opera o Bloco 14, o primeiro de águas ultraprofundas a entrar em produção (105 mil barris em 2006).
Em Angola opera a também norte-americana Marathon, que recentemente chegou a acordo com duas petrolíferas chinesas - Sinopec e CNOOC - para vender por 1,2 mil milhões de dólares 20% da sua participação no Bloco 32, considerado "altamente promissor" nos trabalhos de prospecção já realizados.
De acordo com a Bloomberg, o negócio contava ainda com o interesse da indiana ONGC e da brasileira Petrobras.
Angola é o sexto maior fornecedor petrolífero dos EUA, sendo a venda da Marathon emblemática da sobreposição dos interesses norte-americanos com os da China.
O gigante asiático já tem em Angola o seu principal fornecedor petrolífero africano - 599 milhões de barris em 2008, no valor de 59,9 mil milhões de dólares, segundo dados da Agência Internacional de Energia.
"As exportações para os países asiáticos cresceram rapidamente nos últimos anos, particularmente para a China (...) A Sonangol e a Sinopec vão também estar atentas a futuras concessões, particularmente nos 23 blocos na Bacia do Kwanza e áreas abandonadas dos blocos 15, 17 e 18", refere a Administração para a Informação Energética norte-americana.
Juntos, EUA e China recebem actualmente 90% das exportações petrolíferas angolanas, que por sua vez contribuem com mais de 80% do PIB e 83% das receitas do Estado (2008).
OJE/LUSA
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