NOVA IORQUE-Numa reunião liderada pelo presidente dos EUA, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou por unanimidade uma resolução contra a proliferação de armas nucleares e apelou ao desmantelamento dos arsenais nucleares já existentes.
«Os próximos 12 meses vão ser absolutamente críticos para determinar se a resolução e as tentativas de parar o desenvolvimento e o uso de armas nucleares têm sucesso», afirmou Barack Obama, num discurso proferido perante os 15 membros do Conselho de Segurança.
Apesar do consenso atingido quanto ao tema geral do combate à proliferação dos arsenais nucleares, continuam a existir divergências quanto ao caso concreto do Irão, cujo programa nuclear se mantém no centro das preocupações das chancelarias ocidentais.
O mesmo não acontece em Pequim, que não se mostra convencida da necessidade de reforçar a pressão sobre Teerão a propósito do tema.«Não cremos que as sanções e a pressão sirvam para resolver os problemas e que conduzam a melhorar os esforços diplomáticos no tema do nuclear no Irão», afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu, numa conferência de imprensa em Pequim.
As palavras do chefe da diplomacia chinesa chegam pouco depois de Dimitri Medvedev ter admitido que a aplicação de novas sanções sobre Teerão pode ser «inevitável».
O presidente russo, que se reuniu esta quinta-feira com Obama em Washington reforçou, assim, a pressão sobre a delegação iraniana que no próximo dia 1 de Outubro se irá reunir com os representantes do Reino Unido, da França, da Alemanha, da Rússia, da China e dos EUA, em Genebra, para discutir o programa nuclear do Irão.
ABOLA.PT
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