LISBOA-o deste sábado e no âmbito da comemoração do próximo dia 13 de Janeiro, subordinada ao tema "Cabo Verde II Décadas - Liberdade, Democracia e Participação", realiza-se, no Salão Nobre, da Universidade de Lisboa, um fórum de discussão.
A conferência conta com vários oradores vindos de Cabo Verde expressamente para o efeito. Sobre a mesa estarão dois painéis em discussão:
I PAINEL: Uma Nova ordem Económica e Geopolítica Mundial: Os Desafios de Cabo Verde e o Papel da Diáspora
II PAINEL: Empreendedorismo, Regulação e Desenvolvimento Económico: O Papel da Diáspora no Crescimento Económico
De acordo com Carlos Pina, no grupo organizador, "Esperando a participação de diversas individualidades e organizações cabo-verdianas, em Portugal, a ideia é que seja um fórum de discussão promovido pela comunidade cabo-verdiana residente em Portugal, aberto à participação de todos e sem quaisquer preconceitos ideológicos, onde os vários quadrantes políticos e sociais (residentes e na diáspora) podem discutir de uma forma serena e profunda as várias questões de interesse para o desenvolvimento social, económico e político de Cabo Verde."
Segundo nota da organização, " A ideia de dinamizar a conferência parte de um grupo de cidadãos residentes em Portugal que, neste sentido, entendeu ser proveitoso dinamizar um movimento independente, informal e aberto a filiados ou não filiados em partidos políticos, para o efeito."
Entre os convidados presentes estarão nomes como Jorge Carlos Fonseca, Casimiro de Pina, Virgílio Brandão, Olavo Correia, Eurídice Monteiro, entre outros.
Intimamente ligada`ao advento da democracia no país, a data vem sendo celebrada "com o intuito de divulgar os princípios de defesa do Estado de Direito, valores da democracia, bem como, de promover direitos e garantias individuais, cidadania e democracia participativa."
Contudo, de acordo com a a organização, "a experiência e a reflexão nesta matéria demonstram a necessidade de aprofundar e reforçar o trabalho realizado, considerando sobretudo, o grande défice que ainda se verifica na cultura participativa da diáspora cabo-verdiana no processo democrático cabo-verdiano."
Por isso, consideram ser "fundamental envolver a comunidade emigrada e estabelecer parcerias entre esta, partidos políticos e as várias entidades públicas e privadas de modo a conferir maior qualidade e relevância à referida efeméride e às actividades associadas."
SAPO.CV
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